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31.7.03

Da série filmes que gostaríamos de ver:
Sinais: episódio I


O capitão Klerg aproxima-se do comandante-supremo da nave:

- "Comandante Zorg, nossos cientistas terminaram o relatório de análise química do planeta azul."

- "Excelente Klerg, quais são as conclusões?"

- "A boa notícia é que nossos canhões de feixes de próton são avassaladores perto da tecnologia dos habitantes do planeta, porém existem alguns problemas...", hesitou Klerg.

- "Quais problemas?"

- "Bem senhor, é que a maior parte do planeta, exatamente esse trecho azul que estamos vendo, é coberta por uma substância chamada de água pelos habitantes. Essa substância é altamente letal para nosso evoluído organismo. O menor contato com ela queimará nossas peles e ficaremos indefesos. É essencial para o sucesso da invasão que fiquemos todos dentro das naves, senhor."

- "Klerg, você está me dando ordens?"

- "Absolutamente comandante Zorg! São apenas as conclusões de nossos cientistas."

Zorg sinaliza com a cabeça para que todos saiam de sua cabine, pedindo apenas que Klerg fique. Ele o chama de canto, e diz:

- "Klerg, você conhece nosso povo não? Sabe que essa conquista não repercutirá devidamente se não houver uma batalha sangrenta e, eventualmente, algumas baixas. Sabe?", disse o comandante com um olhar frio.

- "Mas senhor, eu entendo, mas... são nossos soldados!"

- "Basta Klerg! Ordene a invasão!", bravejou.

- "Senhor, mas a água, ela nos queimará! Além disso, somos frágeis! Qualquer humano com um bastão de bets poderá nos ferir, ou até..."

- "Dispensado capitão Klerg!"


30.7.03

O Homem que Copiava
(O Homem que Copiava, Brasil, 2003)

Um filme de extremos. Jorge Furtado usou aqui a mesma linguagem narrativa de Ilha das Flores, um dos meus primeiros posts aqui. A narração em off (ui!) chega a ser cansativa. Tudo é descrito nos mínimos detalhes, e isso é interessante, mas após quarenta minutos, torna-se cansativo.

Lázaro Ramos está fraco, insosso, como se sofresse uma ressaca de sua atuação avassaladora em Madame Satã, mas Pedro Cardoso no entanto continua hilário, excepcional. O filme tem o mérito de criar risadas sinceras, não arrancá-las à força. É um humor honesto, inteligente e ainda assim acessível, de fácil digestão.

Gostosa né?


Luana Piovani é um show à parte. Muito mais pelo ápice de sua beleza do que pelo talento, mas mesmo assim fez valer a oportunidade.
Leandra Leal é promissora, está no caminho certo, mas ainda não chegou lá.

A história contém muitos buracos na trama, erro imperdoável por se tratar de um policial, mas é interessante ver o bandido se dar bem no final. André rouba, falsifica, fere, mata e ainda fica rico e fatura a mocinha.

Curioso não ? Gorpo acharia o fim.

28.7.03

Black Rio
( 25/Julho/2003, Sesc Pompéia:SP )

A banda Black Rio me lembrou o personagem Fantasma aquele cujo legado é passado de pai para filho, tornando o símbolo imortal.

Pois bem, Oberdan Magalhães, gênio, fundou a Black Rio em 1976, gravando três álbuns, dos quais tenho apenas um, Maria Fumaça, de uma beleza ímpar. O disco é instrumental, e o baixo de Jamil Joanes virou referência para toda uma geração de músicos que terem dar suíngue ao seu som.

E então, quase 30 anos depois, a banda volta liderada por William Magalhães, filho do falecido membro-fundador, devidamente acompanhado por músicos que merecem estar ali.

Na bateria, Kinder (de Kinder Ovo, negro gordão, senhor simpatia) consegue chacoalhar o esqueleto de qualquer um presente, demonstrar uma técnica refinadíssima e uma precisão suíça, além de ter um vozeirão do tamanho de sua barriga.

O baixista não me lembro o nome, se você souber comente, mas ele não envergonhou a obra de Jamil Joanes. O cara era FODIDO.

A diferença é que agora, numa possível busca por maior (ou devido) reconhecimento, a banda assume vozes em quase todas as faixas, cantadas por William, Kinder ou o guitarrista cujo nome não me recordo também (que falta de profissionalismo, preciso levar anotações).Até vi clip na eMpTyV!

Lá pra metade do show, após um grande intervalo logo na primeira hora, sobe ao palco o inexpressivo Max de Castro, com sua voz estridente e pulando como se fosse o show do KoRn, cantando trechos de Tim Maia como seu irmão Wilson Simonal fez na semana passada no show do Funk Como Le Gusta. Tenha santa paciência Max ! Dê espaço para quem merece estar ali !

Mas ele não saiu, ficou até subir a atração principal, o mestre funk soul brother, Gerson King Combo. Não conhece ? Deveria. O cara é a representação da black music brasileira nas décadas passadas. Não canta nada, mas tem uma presença de palco e um carisma, meu amigo...
Imagine só: a camisa do senhor não fechava nenhum botão sequer, dada a dimensão de sua cintura. Vestia uma capa escrito em lantejolas King Combo, um óculos fumê do Magnum, e uma boina prateada que ia até os ombros. Mestre.

Cantou Funk Soul Brother, cantou Eu Te Amo Brother, enrolou, improvisou e fez a festa. Viu Max, não precisa de muito para ser legal.

A banda não deixou de homenagear a formação original tocando algumas músicas da primeira formação, que confesso, foi a melhor parte. Mas os rapazes não devem nada para ninguém, e Oberdan deve estar sorrindo em algum lugar nesse momento.


ps: Max pode ser ótimo como produtor, mas como cantor, é um excelente costureiro.

ps2: abençoado seja o SESC.


Los Angeles: Cidade Proibida
(L.A. Confidential , EUA, 1997)

Fazia um tempo que esse filme estava na minha lista de próximos. Aproveitando um sábado com a locadora lotada, nem passei perto dos lançamentos.

De cara já tive dois motivos para assisti-lo: Guy Pearce, do supremo Amnésia, e Kevin Spacey.
O pé atrás ficou por conta do gladiador Russel Crowe, que para mim não era nada demais.
Ledo engano, ele foi o ponto alto desse filme.

A história, na sinopse, não atrai. E não tem nada de excepcional mesmo, porém a ambientação e a atuação dos rapazes aí em cima, isso sim vale cada minuto. Russel Crowe é gênio no papel de Bud White, o policial durão, sangue quente, que demora a perceber que é apenas um instrumento de arrancar confissões.

Filmaço mesmo, altamente recomendado. Sem nenhuma revolução na arte, mas agradabilíssimo!

24.7.03

Desabafo contemporâneo

É triste ver como muita gente ignora o que está acontecendo com a música.
Eles reclamam que não existe mais o Led Zeppelin, que metade dos Beatles já se juntaram à Janis e Hendrix. Que bom mesmo eram os anos 60, 70, 80.
Não percebem que a próxima geração vai ouvir Radiohead e pensar : "Pô, queria ter vivido essa época, imagina ? Ver um show dos caras ! Agora não dá mais...", como tanto já fiz.

Acho tudo puro preconceito. Acabo de ouvir novamente Hail To The Thief e em verdade vos digo:


Vivemos uma era de gigantes.
Tão grandes quando os de outrora, com talentos colossais somados à carga evolucionária e ao legado dos dinossauros.
Abram os olhos.



23.7.03

Los Hermanos
(BMG: 1999, Brasil)

Sim, eu confesso. Fui preconceituoso. Demorei 4 anos para ouvir esse CD inteiro, e foi tudo culpa dela, você sabe quem. A Anna, do refrão pegajoso.
Tudo bem, a música não é ruim, é boa. Um Beatle (amém) até a regravou. Mas a repetição exaustiva nas rádios me gerou asco. Nem a Mariana Ximenes (amém) no clip despertou meu interesse.

Mas os anos voaram, veio o Bloco do Eu Sozinho, veio Ventura (minha primeira crítica aqui) e eu fui cativado. Já passou da hora de dedicar R$8,00 (promoção somlivre.com.br) ao primogênito da minha atual banda brasileira preferida.

Coloquei o CD prometendo pular a faixa 3, mas não pulei. Repito, não é ruim, e já fazia um tempinho que não a ouvia. O CD rolou inteiro, e eu acabei de descobrir uma pérola.

Tenha Dó, Quem Sabe, Azedume, e a pérola supra-citada: Onze Dias. Porque demorei tanto ?

Estava tudo ali, eu que não vi. Os metais, as letras, as harmonias. Não é fácil gravar 14 músicas falando de amor sem se tornar extremamente repetitivo.

Não é um épico. Não digo "Compra Já!" como faço com os outros dois, mas eles eram promissores desde sempre.

Eu que não vi.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
- Antoine de Saint-Exupery

22.7.03


Radiohead : Hail to the Thief
(EMI: 2003, Inglaterra)

Seis anos e dois discos dificílimos depois de OK Computer - para mim um dos melhores discos da história - o Radiohead volta à cena.
De alternativos eles passaram para mainstream, mas não cederam à nenhuma tendência. Continuam fazendo o que acham que devem fazer, sem prestar contas à ninguem. E é assim que tudo deveria ser não ?

A tristeza está ali, inegável. A tristeza é a razão de ser da banda. As melodias são fúnebres, a voz de Yorke é única, expressiva, forte. Mas ao contrário do que disse por aí, eles não tentaram resgatar o sucesso de OK Computer. É um novo disco, mas se quer saber, puxa mais para Kid A. Mas não é tão difícil, é mais acessível, dá até para ouvir no carro.

Todas as faixas - inclusive o próprio álbum - possuem nomes alternativos (Hail to the Thief, or The Gloaming). Interessante.

O piano está mais presente, mas ainda há uma insistência em usar bateria eletrônica que me incomoda um pouco. A voz de Yorke em alguns momentos atinge o ápice do sofrimento. Parece que - enquanto ele canta - abutres róem seu fígado e vermes percorrem suas veias. Sem exagero. Mas, transformar algo assim em uma bela canção é um fato notável.

Resumindo, se você não conhece a banda, comece por OK Computer. Mas não deixe de ouvir.

Faixa destaque: There, There e We Suck Young Blood.

21.7.03


Funk Como Le Gusta
( 21/Julho/2003, Sesc Pompéia:SP )


Sendo a terceira vez que assisto um show da banda, posso falar que não foi o melhor, mas mesmo assim eles continuam surpreendentes. A banda entrou no palco desfalcada, com apenas 10 dos 12 componentes. Acha muito ? Pois bem, o FCLG é daquelas bandas que você consegue separar cada instrumento e dedicar um tempinho a ele. E não faltam instrumentos.
A ausência da percussão de Simone Soul é forte, ela faz diferença. O baixista era outro, mas ele não se fez de substituto e mandou muito bem.

Com pouco tempo de show, o rapper Xis subiu ao palco cantando Esquina Paranóia Delirante com aquela base instrumental dançante. Não há como não mexer uma perna que não seja.
Como bônus pela ausência de Thaíde, a banda chamou um convidado desconhecido, cujo nome não fiz questão de lembrar. Ele me lembrou aqueles cantores de churrascaria. Não foi digno do acompanhamento, uma infeliz passagem.

Em terceiro, um segundo anônimo subiu ao palco, porém dessa vez ele roubou a cena. Dono de uma voz digna de uma cantora gospel, o rapaz além de rapper era um grande cantor. Grandes berros, muito suíngue. O nome eu não lembro, mas gostaria.

Como bônus, Wilson Simoninha deu as caras cantando uma música que eu conhecia de algum lugar, sei lá de onde. Não foi marcante.

Agora, surpresa mesmo, foi a banda descendo do palco com metais, instrumentos de percussão, e lanternas presas à testa. Com todas as luzes apagadas, desfilaram pela platéia em um trenzinho, tocando uma marchinha funkeada. Sensacional, nota 10 em carisma. Não houve quem não se empolgasse.

Ao fim, uma grande jam com todos os convidados. O palco ficou pequeno para 15 pessoas. Uma homenagem ao Tim Maia Racional com "We Gonna Rule the World" e pronto. Estava mostrada a receita para um show excelente.


18.7.03

Skank: Cosmotron

Sempre tive uma relação de amor e ódio com o Skank, mas com mais ódio. Para mim eles eram ótimos músicos, ótimos compositores que se venderam às músicas de mexer a bunda.

Aí ouvi na rádio a primeira música de trabalho do novo disco, Dois Rios, e percebi que eles estavam trilhando novos rumos, ou pelo menos, nessa canção. Ela me lembrou de súbito The Fool on the Hill, pelo pianinho e voz, mas calma, não é pra tanto.

Como meu pé ainda estava atrás, comprei o genérico do disco para evitar traumas financeiros, mas não me decepcionei. Eles não abandonaram o rebolado totalmente, mas abraçaram uma certa psicodelia recatada. As letras não falam mais do suingue brasileiro, mas falam do céu que toca o chão e outras viagens. Não há mais aquele naipe de metais, mas há sintetizadores e outros barulhinhos. Serão as drogas ?

Nenhuma faixa merece destaque maior, mas Formato Mínimo, após ouvir a primeira estrofe, me lembrei de uma épica do cancionário popular brasileiro. Uma de um carioca de olhos azuis. Uma de rima com adjetivos proparóxitonos. Sabe qual ? Leia um trecho e tente adivinhar :


Comecou de súbito,
a festa estava mesmo ótima.
Ela procurava um príncipe,
ele procurava a próxima.

Ela reparou nos óculos,
ela reparou nas vírgulas.
Ele ofereceu-lhe um acido,
e ela achou aquilo o máximo.


Sigur Ros: Ágætis Byrjun

Desde meu primeiro contato com o Mogwai estou esperando a chance de conhecer essa banda. O fato de serem Islandeses, como a Björk, só me deu boas indicações, e realmente, Sigur Ros não decepciona.

As músicas não possuem letras, pelo menos nada compreensível, mas não é disso que o disco se trata. É um disco sobre emoções, sentimentos, não sobre palavras. A melodia fala por si só, e fala alto.

A primeira canção, fora a Intro, é Svefn-G-Englar, que possui um clip fenomenal, cheio de anjos. Eu já tinha visto um tempo atrás, mas me resguardei, achei "lento" demais. Pobre tolo, não consegui na época entender a proposta. Hoje ainda não se entendi, mas pelo menos pude admirar o tamanho da obra. Ela também faz parte da trilha sonora do excelente Vanilla Sky, mas não notei na época.

Outra canção de destaque é Viõrar Vel Til Loftárasa. O início com piano e baixo é tocante. Quando entraram os violinos, eu já havia me rendido.

Não é música para ouvir no carro. Tampouco tente colocar esse disco na sua festinha, não vai colar. É música para ouvir, deixá-la passar dos dedos dos pés até a cabeça.

Também não me atrevo a dar nota. Não é o tipo de música que se julga, ou qualifica, ou rotula. É música que se respeita.

14.7.03

Tortoise: Millions Now Living Will Never Die

Comprei esse CD em um sebo há mais de um mês atrás, mas só agora fui ouvir. Demorei ! O CD é excelente, uma autêntica trilha de relaxamento e viagem astral.

As poucas 7 faixas são todas instrumentais, ricas em detalhes e de uma simplicidade espetacular. Simplicidade no sentido de não ser virtuoso, porém é complexo na elaboração e nos arranjos. Trilha sonora para os melhores momentos de uma vida. Se você gosta de música instrumental, ouça. Se não gosta, tente, você pode gostar.

Já estou correndo atrás de outro CD deles.


Dummy - Um Amor Diferente

No domingo mais frio do inverno, no horário de maior movimentação na locadora, é esse o tipo de coisa que acabo assistindo.

O motivo da tentativa, mesmo com um nome tão idiota, foram os atores Adrien Brody e Milla Jovovich (linda de morrer).

Imagina só. Um rapaz fracassado resolve virar ventriloquista, enquanto tenta conquistar a sua agente de trabalho que é mãe solteira. Sua irmã, também fracassada, foge do ex-noivo meio maluco. E ainda existe a amiga do primeiro rapaz, que tenta vencer como vocalista de uma banda de rock. Junte tudo isso com uma história fútil, sem propósito, com uma bela lição de moral no final, e está ali um filme ruim.

O ponto bom: os pais do ventriloquista são engraçados. Mais nada.

11.7.03

Procurando Nemo

A fórmula da Pixar parece nunca falhar. Qual a diferença entre Procurando Nemo e Vida de Inseto ? Pouca, quase nenhuma do ponto de vista crítico (chato). Ambos são animaizinhos meigos, com amigos estereotipados, inimigos mal encarados e um objetivo tocante. E como essa fórmula manjada ainda funciona tão bem ? Simples: os filmes são feitos com maestria e genialidade.

Procurando Nemo é bom do começo ao fim. As cores do oceano, e se você já mergulhou você sabe do que eu falo, foram reproduzidas de uma maneira excepcional. E o bom humor clássico está ali, fazendo adultos e crianças rirem.

O único pecado que notei foi a ausência de piadas exclusivas para adultos, como sempre ocorre por exemplo nos Simpsons. Qualquer criança pode assistir o seriado, mas ali dentro existem algumas sacadas que apenas os vividos entenderão, e é isso que o torna único. Nesse ponto, Procurando Nemo volta seu foco para o público infantil, mas mesmo assim me conquistou.

Nota 8 para a Pixar, mas isso não é bom considerando que ela já obteve nota 10 várias vezes no passado.




10.7.03

Revelação

Horrível. É legal quando o protagonista morre, mas como não vi até o fim, não duvido nada que ele ressuscite. Todos os clichês juntos.

7.7.03

Animatrix

Esse post vai ser longo. Animatrix são 9 animações (não é desenho!) baseadas no universo da Matrix. Todas são diferentes entre si, possuem artes completamente diferentes. Algumas são ótimas, outras nem tanto. Vamos lá:

Vôo Final de Osíris: A primeira animação possui um contexto bem sóbrio, até muitas vezes parece real. A tripulação da nave Osíris encontra as sentinelas perfurando a terra em direção à Zion e precisa avisar a cidade. Legal, mas é bem "aventura".

O Segundo Renascer - Partes I & II: Uma história sobre como a humanidade passou a depender das máquinas para viver, como elas se rebelaram fundando seu próprio país, e ao fim, a guerra com a humanidade, o fim da luz do sol na terra e a criação dos campos onde os humanos crescem plugados à Matrix. Visual legal, porém meio infantil, os robôs no início parecem muito simplistas. Enredo mais interessante dos 9.

Era Uma vez um Garoto: Aqui as coisas começam a ficar mais chapadas. A animação me lembrou aquela série do Dr. Katz, que os traços dos personagens ficam tremendo, indicando inquietação. A história é de um garoto que, como Neo, tem sonhos sobre a realidade e procura um significado de porque sua vida parece irreal. Não tenho certeza se entendi o final, pareceu-me que ele despertou espontaneamente, mas seu corpo virtual "morreu". Foi isso ? Comente!

Coração de Soldado: Um pouco inexpressivo, porém compensa pelo visual interessante.

O Recorde Mundial: Agora sim! O visual me lembrou rapidamente a HQ "Os 300 de Esparta", de Frank Miller. É a história do corredor Dan que, num momento de intenso esforço físico e pressão psicológica, consegue ter uma visão do mundo real fora da Matrix, porém acaba ficando catatônico. Acho que foi o que mais gostei, muito bem feito.

Além da Realidade: Visual meio mangá, o que fez perder pontos pra mim. Não gosto dessa onda onde todos os desenhos parecem pokemón. A história é bacana, sobre uma casa com um "erro de código" onde coisas estranhas acontecem. Meia boca.

Uma História de Detetive: Melhor arte disparada, parece um gibi animado. É a história de um detetive caçando "o" hacker Trinity. Final muito mal resolvido.

O Robô Sensivel: Viagem de ácido.


Uma importante observação é que nenhum dos episódios dá nenhuma dica sobre a verdade por trás de Matrix Reloaded. Ou seja, só em novembro mesmo.



O Crime do Padre Amaro


Adaptação do livro homônimo de Eça de Queiroz. Não posso julgar a fidelidade ao livro pois não o li (nem o resumo para vestibular), mas com certeza o original não possuia assaltos a ônibus nem bispos com telefone celular. Enfim, a história é bacana, apesar de nada surpreendente. Vale assistir com certeza pela ótima atuação de Gael García Bernal. Aliás, ele participou dos 3 filmes mexicanos que assisti no último ano e todos são excelentes: esse, E Sua Mãe Também e Amores Brutos. Assista todos, o cinema mexicano é excelente.

4.7.03

Metallica : St. Anger (retratação pública)

Alguns posts atrás eu falei mal do CD novo do Metallica, mas uma coisa tenho que admitir aqui: o DVD que acompanha o CD é sensacional. Não é nada além dos 4 cavaleiros tocando todas as músicas do CD ao vivo em um pequeno estúdio com clima de garagem, mostrando que o que está gravado é realmente o que se verá em shows. Excelente iniciativa, muita atitude !


1.7.03

Os comentários voltaram. Aquele tal de BackBlog era era muito lixo, agora estou usando o HaloScan. Link lá embaixo.

Também coloquei o SiteMeter. Ele dá umas estatísticas bem mais legais que o TheCounter.